A sigla LGBTTQQIA+ é uma versão expandida da sigla LGBTQ, incluindo mais categorias relacionadas com a diversidade sexual e de género. De salientar que foi depois do confronto entre polícias e manifestantes nos Estados Unidos, a 28 de junho de 1969, que se passou a comemorar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. O protesto acontecia em defesa do clube gay Stonewall Inn, aberto em 1967, no coração do boémio bairro de Greenwich Village, em Nova Iorque.
Cada uma das letras de LGBTTQQIA+ representa uma identidade, mas o símbolo de + vem acrescentar ainda todos os outros que não se encaixam em nenhuma destas designações.
L – Lésbica: uma mulher que é atraída emocional, romântica ou sexualmente por outras mulheres.
G – Gay: um homem que é atraído emocional, romântica ou sexualmente por outros homens. Também pode ser utilizado como um termo genérico para se referir a pessoas homossexuais em geral.
B – Bissexual: alguém que é atraído emocional, romântica ou sexualmente por pessoas de ambos os sexos.
T – Transgénero: uma pessoa cuja identidade de género difere do sexo atribuído no nascimento.
T – Transexual: um termo que também é utilizado para se referir a pessoas transgénero, que vivenciam uma discordância entre sua identidade de género e o sexo atribuído no nascimento.
Q – Queer ou Questionando: “Queer” é um termo que engloba pessoas que não se encaixam nas categorias tradicionais de orientação sexual ou identidade de género. “Questionando” se refere a pessoas que estão em processo de questionamento e exploração de sua orientação sexual ou identidade de género.
Q – Queer: o termo “queer” também pode ser usado para abranger uma variedade de identidades não normativas relacionadas à sexualidade e género.
I – Intersexo: pessoas que têm características biológicas sexuais que não se encaixam nas definições típicas de masculino ou feminino.
A – Assexual: pessoas que não sentem atração sexual por outras pessoas.
A sigla LGBTTQQIA reflete uma maior inclusão e reconhecimento das diversas experiências e identidades presentes na comunidade LGBTQIA+. É importante respeitar e compreender a individualidade e a diversidade dentro dessa comunidade, reconhecendo que a sigla pode variar em diferentes contextos e culturas.
A BANDEIRA DO ARCO-ÍRIS
A bandeira LGBT, também conhecida como bandeira do arco-íris, é um símbolo amplamente reconhecido e utilizado para representar a comunidade LGBTQIA+. Foi criada em 1978 pelo artista e ativista Gilbert Baker, em São Francisco, nos Estados Unidos, durante um período de efervescência do movimento pelos direitos LGBTQ+.
A bandeira original projetada por Baker consistia em oito faixas de cores diferentes, cada uma com seu significado específico:
Rosa: Representava o sexo.
Vermelho: Representava a vida.
Laranja: Representava a cura.
Amarelo: Representava o sol.
Verde: Representava a natureza.
Turquesa: Representava a arte.
Azul: Representava a harmonia.
Violeta: Representava o espírito.
Com o tempo, a bandeira passou a ser mais amplamente adotada e utilizada em diversos países e contextos. No entanto, devido a problemas de disponibilidade de tecidos em determinadas cores e para tornar a produção mais prática, a bandeira foi simplificada para seis faixas de cores a partir de 1979.
A bandeira do arco-íris que conhecemos hoje é composta por seis cores horizontais, da seguinte forma:
Vermelho: Representa a vida.
Laranja: Representa a cura.
Amarelo: Representa o sol.
Verde: Representa a natureza.
Azul: Representa a harmonia.
Violeta: Representa o espírito.
Essas cores juntas simbolizam a diversidade e a união da comunidade LGBTQIA+, representando diferentes orientações sexuais e identidades de género.
A bandeira do arco-íris tornou-se um símbolo importante de orgulho, visibilidade e solidariedade LGBTQIA+ em todo o mundo, sendo amplamente utilizada em eventos e manifestações do orgulho LGBTQIA+, e como um símbolo de acolhimento, tolerância e apoio à comunidade.
Entrevista com a responsável da Associação ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo é a mais antiga associação de defesa dos Direitos Humanos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexo em Portugal – ler e ouvir aqui.