No dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, a ConsumerChoice divulgou um estudo sobre as tendências de consumo alimentar que explora temáticas como os tipos de alimentação praticados, a opinião dos consumidores sobre formas alternativas de alimentação e a relação emocional com a comida, entre outros temas. Neste estudo, 41% dos consumidores estão dispostos a mudar os seus hábitos alimentares para combater as alterações climáticas.
No geral, o preço dos alimentos (26%) é o fator que mais influencia as escolhas alimentares
dos entrevistados, seguindo-se o impacto na saúde (23%) e o sabor e prazer (18%). Por outro lado, a sustentabilidade ambiental (4%) e influências externas, como amigos e redes sociais (3%), têm um peso reduzido nas decisões dos consumidores.
Grande parte dos participantes demonstra ter algum interesse em experimentar alternativas
alimentares, sendo que 24% já experimentou ou esteve prestes a fazê-lo. Em contrapartida,
27% dos entrevistados mostraram-se bastante interessados, apesar de não terem experimentado ainda este tipo de comida.
Questões como o preço elevado (24%) e a desconfiança em relação ao sabor (19%) são consideradas pelos inquiridos como as principais barreiras para a adoção de alternativas alimentares, desde alimentos à base de plantas ou proteínas cultivadas.
No que diz respeito ao tipo de dieta alimentar praticada, a alimentação tradicional é a mais
comum e 45% afirma seguir este tipo de dieta. A segunda mais popular é a dieta mediterrânica
(26%), enquanto as dietas vegetarianas, veganas e flexitarianas têm uma presença menor. De
acordo com o estudo, 29% dos entrevistados optam sempre por produtos locais e 36% valoriza
também a origem nacional dos alimentos, embora nem sempre consigam encontrá-los.
A sustentabilidade alimentar é considerada importante pela maioria, com 26% a tentar seguir
uma alimentação sustentável sempre que é viável e 51% a fazê-lo na medida do possível.
Quanto às emoções predominantes em relação ao consumo de alternativas alimentares sustentáveis, sentimentos como a curiosidade (36%), a esperança (19%) e o entusiasmo (18%) são as emoções mais mencionadas pelos participantes, embora alguns revelem preocupação (10%) e ceticismo (9%).
O futuro da alimentação em Portugal é outro dos temas abordados no estudo, em que quase metade dos inquiridos (42%) acredita que as tradições alimentares irão prevalecer com algumas adaptações. Em oposição, 19% expressa preocupação com o rumo da indústria alimentar e 17% prevê um aumento significativo no consumo de alimentos à base de plantas.
Relativamente aos hábitos alimentares como forma de combater as alterações climáticas, 41% dos participantes estariam dispostos a mudar alguns dos seus hábitos alimentares, mas não de forma radical, e 17% afirma já ter mesmo alterado vários hábitos com este objetivo em mente.
Quando questionados sobre a relação emocional que têm com a comida, 35% descreve o ato de comer como uma experiência de prazer e conforto. 29% dos inquiridos associam ainda a alimentação à saúde e bem-estar. Apenas 8% sente culpa por não fazer escolhas alimentares mais saudáveis ou sustentáveis no seu dia-a-dia.
Por fim, o estudo revela também que as campanhas educacionais nas escolas (29%) são vistas
como a medida com o maior impacto na educação sobre dietas saudáveis e sustentáveis. Os
portugueses consideram ainda que a gradual disponibilização de informação nos rótulos dos
produtos alimentares (16%) e as ações de sensibilização em supermercados (13%) também são
eficazes neste propósito.
Sobre o Estudo
Este questionário foi respondido por 953 portugueses, 53% de pessoas do sexo feminino e 47% do masculino, com idades entre 18 e 64 anos. A maioria dos participantes está localizada na área da Grande Lisboa (35%), região do Norte (22%), Centro (20%), Grande Porto (15%) e a restante percentagem encontra-se distribuída em outros pontos do país. A ConsumerChoice é plenamente e unicamente responsável pela integridade e precisão dos dados obtidos.
Sobre a Escolha do Consumidor
A Escolha do Consumidor é o sistema de avaliação de marcas nº1 em Portugal, o mais completo e rigoroso na medida em que acompanha a evolução do comportamento do consumidor com vista a uma avaliação atual e real de todas as marcas presentes em cada categoria. Os seus critérios de avaliação são encontrados através de estudos multidisciplinares com consumidores (as principais variáveis que contribuem para a satisfação com as marcas) e metodologias adequadas a cada categoria de mercado.
A Escolha do Consumidor lidera todos os índices (notoriedade, credibilidade, isenção e transparência e motivação de compra) junto dos consumidores portugueses (estudo Cint, fevereiro de 2023), com 98% de notoriedade.
A Escolha do Consumidor e a Escolha dos Profissionais são as preferidas e mais credíveis para as marcas em Portugal. A Escolha do Consumidor e Escolha dos Profissionais são os únicos sistemas de avaliação de marcas com certificação ISO 9001 em gestão de qualidade. A ConsumerChoice desenvolve em Portugal os sistemas de avaliação Escolha do Consumidor, Escolha dos Profissionais, Escolha Sénior, Boa Escolha, Happy Awards, Escolha Sustentável e Quality Award, sendo líder de mercado neste sector de sistemas de avaliação por consumidores.
Mais recentemente, lançou o Best Tech Experience, um sistema de avaliação que reconhece a excelência da experiência do utilizador com tecnologia e serviços digitais. Saiba mais aqui.
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