Em outubro de 2025, Leo Valmont lançou o seu primeiro álbum “4what?”, um trabalho composto por 11 temas originais. O lançamento foi acompanhado pelo single “Silver Tunnel”, que apresenta a sonoridade e a reflexão profunda que caracterizam este novo disco.
“4what?” é um álbum de forte carga emocional e espiritual, nascido da necessidade de expressar o essencial e de questionar o propósito das ações humanas. A pergunta que dá título ao disco — “Para quê?” — serve de fio condutor a uma obra que convida à introspeção, à aceitação e à confiança no desconhecido.
Gravado ao longo de um processo criativo intenso, 4what? traduz a maturidade artística e espiritual de Leo Valmont. Cada faixa representa uma fase do seu percurso pessoal e musical, refletindo sobre as relações humanas, o autoconhecimento e a liberdade de ser.
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Sobre o single “Silver Tunnel”
O single “Silver Tunnel” é uma reflexão sobre o tempo e a busca pela paz interior. Leo Valmont imagina um túnel de prata — um espaço fora do tempo — onde tudo é possível: ser livre, viajar e reencontrar-se consigo mesma. A canção questiona: será possível ser feliz sem estar em paz? A resposta, para a artista, é clara — a verdadeira felicidade nasce da harmonia interior e da aceitação do fluxo natural da vida. Ouça aqui.
Faixas do álbum
Lado A
Silver Tunnel
Someday
On The Other Side
4 What?
Stonehage Man
Lado B
Set Me On Fire
Ignore the Current
Just an Illusion
Learn to Live
Lost It
Universal Mind
Destaques do álbum
“On the Other Side”
Uma narrativa sobre o amor que ultrapassa os limites do mundo físico. Duas pessoas que não se podem encontrar na vida terrena encontram-se num espaço imaterial — uma dimensão onde tudo é possível e onde o invisível ganha forma.
Set Me on Fire
Um tema simbólico que presta homenagem às mulheres perseguidas e silenciadas ao longo da história. A canção denuncia a persistência da opressão feminina e questiona: para quê continuar a queimar quem apenas deseja ser livre?
Ignore the Current
É um convite a romper com os padrões impostos — sociais, familiares, emocionais — e a ouvir a voz interior, mesmo quando ela desafia o que está estabelecido. Com uma sonoridade sincera e sem artifícios, Leo Valmont canta sobre a liberdade de ser quem se é, celebrando o erro como parte do caminho e o instinto como bússola.
Quem é Leo Valmont
A música acompanha Leo Valmont desde a infância. Aos 9 anos, já se fazia ouvir entre as paredes do quarto, inventando canções e melodias com a naturalidade de quem respira. Escrever, cantar e criar música sempre foi o seu refúgio — e a forma mais pura de felicidade. A paixão era tanta que nem os protestos do irmão, farto do “barulho”, conseguiam travar a vontade de cantar.
Com apenas 14 anos gravou dois singles com letras da sua autoria, e aos 16 começou a cantar em público, embora sem se rever totalmente nas bandas por onde passou. Um ano depois, tornou-se mãe — e a música ficou em pausa.
Seria preciso esperar pela quarentena de 2020 para o impulso criativo voltar com força: num mundo suspenso pelo silêncio, o improviso que antes lhe parecia difícil começou a surgir com fluidez. Desde então, Leo Valmont tem vindo a construir um repertório consistente, com dezenas de maquetes e 15 temas originais já editados.
Apesar de exercer advocacia, é na música que se encontra — e não tenciona deixar de compor e cantar. Para Leo Valmont, essa também é uma missão de vida.
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