Nas “Conversas do Confinamento”* conheci a Beatriz Martins. Aos 17 anos, é atriz, estuda na EPTC, e responsável pelo Broadway Kids – um grupo de Teatro Musical Infantil inclusivo, que trabalha com crianças dos 6 aos 12 anos – e foi responsável por um Festival Internacional, em 2020, durante o confinamento, que ligou crianças de todo o mundo numa afirmação de que o teatro não tem língua, cor, limites. Vamos conhecer esta jovem dinamizadora das Artes.
*O que são as “Conversas do Confinamento”? Perante um novo confinamento geral, em Portugal, iniciado a 15 de janeiro de 2021, decidi começar uma série de entrevistas, de forma a dar a conhecer o trabalho de muitas mulheres, em várias áreas, mas sobretudo no trabalho em prol do outro, na saúde, sexualidade, no desenvolvimento pessoal, no auto-conhecimento e nas viagens, claro!
Entrevistas que trouxessem conhecimento e inspiração durante todo o confinamento.
Essas entrevistas foram o primeiro passo para criar o site Mulheres em Viagem, que é um site irmão do Viaje Comigo.
Mulheres em Viagem… porque a vida é uma viagem!
E quem sou eu? Sou a Susana Ribeiro, jornalista, comunicadora, viajante e fundadora do site de viagens Viaje Comigo e do Mulheres em Viagem. E a entrevistadora das “Conversas do Confinamento”.
Sejam bem-vind@s ao Mulheres em Viagem.pt – uma Comunidade de e para Mulheres Extraordinárias… como Tu!
**Quem é Beatriz Martins?
Nasceu em Lisboa a 26 de outubro de 2003. Desde muito pequena demonstra interesse por tudo o que diga respeito às Artes. Desde os 3 anos que integra as animações históricas do Palácio Nacional de Queluz, reconhecidas internacionalmente pelas suas caraterísticas peculiares. Nesses eventos convive de perto com atores, músicos e cantores e tem a hipótese de encarnar um personagem.
Aos 8 anos é certo que as Artes são determinantes e integra um grupo de teatro de bairro que alia à aprendizagem de dança, aprendizagem de canto e integração numa banda pop em que é vocalista.
Uma sessão fotográfica vai inesperadamente lançá-la para o mundo das agências e por essa via começa a fazer publicidade.
Com 11 anos faz um anúncio para a Toujeo USA, uma grande produção, com três equipas de realizadores no terreno. No final o realizador americano falou com a mãe e disse-lhe que a Beatriz devia frequentar o que houvesse de melhores escolas em Lisboa no mundo das Artes porque era muito dotada e seria uma pena não aproveitar isso.
Esta será a viragem para que uma formação mais especializada já virada para o futuro que ela já decidira seguir.
A participação no Got Talent e as apreciações dos jurados, o facto de ser vencedora em representação de Portugal na Turquia num concurso de talentos e a sua disciplina, empenho e dedicação, aliadas a uma enorme capacidade de superação e a um reconhecido talento convenceram a família que a apoiou desde o primeiro momento em tudo.
A aposta da Beatriz passa pela formação e como tal tenta que a sua seja o mais completa possível. Quando chega a altura de optar, segue a via profissional para se candidatar à escola que lhe é aconselhada pelos profissionais da área como a mais difícil mas a melhor do país, a EPTC. É aceite na mesma ainda com 14 anos.
O caminho não ficará por aqui e pretende seguir para o ensino superior no sentido alargar a sua formação a âmbitos complementares. Em simultâneo a Beatriz já trabalha profissionalmente nas diversas áreas em que tem formação (teatro, canto, dobragens, locução, publicidade), e cria para além dos projetos para que é convidada os seus próprios projetos.
É, desde 2019, Embaixadora da Juventude da Associação Encontros de Braço Dado, onde era voluntária e viu reconhecido o seu grande empreendedorismo concretizado com apenas 15 anos, na criação dos Broadway Kids – Teatro Musical , um grupo de Teatro Musical Infantil inclusivo, que trabalha com crianças dos 6 aos 12 anos, e para além dos espetáculos realizados trabalha individualmente com cada um dos elementos conseguindo resultados espantosos. Os Broadway Kids são uma imagem de marca na comunidade onde se inserem, e o impacto na mesma é notório.
A realização do Festival, que criou em 2020, durante o confinamento, ligou crianças de todo o mundo numa afirmação de que o teatro não tem língua, cor, limites.
Na sua cabeça nascem já novos projetos, mas esses não constam ainda desta biografia breve.
