“Como estou a educar a minha filha para ser uma mulher orgulhosa e feliz”? Como mãe de uma menina, desde cedo fui confrontada com as idiotices que ouvimos ao longo de gerações e gerações (e que muita gente ainda hoje faz questão de defender) que colocam a mulher numa posição inferior na sociedade.
Desde cedo, ensinei-lhe que é um orgulho sermos Mulheres, que é muito mais difícil do que ser-se homem, mas também muito melhor.
“Os homens não mandam nas mulheres, tal como as mulheres não mandam nos homens. Ninguém manda em ninguém. Nós fazemos o que queremos.” (disse a minha filha Madalena, aos 6 anos de idade, no Dia da Mulher).
Por, Ana Teixeira*
Assim, aos oito anos, a minha filha sabe que:
– O feminismo defende direitos iguais para mulheres e homens.
– Não há nada que um rapaz faça, que ela não possa fazer igual ou melhor.
– Não existem brinquedos para meninas ou para meninos.
– Desde que ela goste e se sinta bem, pode vestir-se como quiser.
– Quando crescer pode trabalhar no que ela quiser.
– Quando crescer pode decidir se quer ou não ser mãe.
– Não deve atacar, nem ofender mas deve defender-se sempre.
– As mulheres não são mais ou menos bonitas por serem gordas ou magras.
– A opinião que os outros têm sobre ela, pouco ou nada importa.
– O que é verdadeiramente importante é o que temos no coração.
– Ver o lado positivo numa situação menos boa, é uma grande ajuda para encontrar a solução para o problema.
Quem escreveu este texto?
*Ana Teixeira. Licenciada em Jornalismo Internacional, pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, e trabalha como Produtora de Conteúdos na InfoPortugal. Há cinco anos decidiu dar um novo rumo à sua vida e passou a trabalhar em part-time para ter mais tempo para desfrutar do que a faz feliz. Amante de praia, de boa comida e de livros, gosta de saber sempre mais sobre Inteligência Emocional. É proprietária de “Os Amigos do Petisco”, uma casa de petiscos tradicionais portugueses, no Porto.