De que tens medo? Da mudança? “O medo não é sinal de fraqueza ou covardia. Muito pelo contrário: é uma reação involuntária e natural com a qual o ser humano convive ao longo de vários momentos de sua vida.”
*Por, Ângela Teixeira
Dei voltas e voltas para escrever sobre este tema. Eu uso muitas vezes a expressão “o medo é limitador, o amor não tem limite”, prego-a aos outros, mas não a pratico.
O Medo é involuntário, intangível, difícil de medir e extremamente difícil de controlar.
Acredito mesmo que, ao longo da vida, aprendi a identificar, aceitar e a sobreviver com ele ou com eles. Porque existem vários medos, não é?
Desde crianças que ele nos é incutido, o medo de cair, o medo de nos magoarmos, o medo do polícia ou do “homem do saco”.
Somos fruto de uma educação em que o Medo ganha um destaque muito maior que o Amor.
Nunca o Medo esteve tão presente como agora. Aos medos de cada um, enquanto indivíduo, juntou-se o medo colectivo, ou global.
Um medo que não precisa de aviões para viajar, um medo que atrofia, bloqueia e limita. Limita movimentos, pensamentos e até sentimentos, pois onde só mora o Medo não há espaço para outras emoções ou para o mais libertador dos sentimentos: o Amor.
Não há nenhuma fórmula mágica para acabar com o medo, mas existem ferramentas e exercícios que, com prática, ajudam a encarar a vida de forma mais leve e menos limitada.
É um processo que não termina. Acreditar e praticar diariamente que o Amor tem mais poder que o Medo é uma construção constante, faz parte de um enorme trabalho de autoconhecimento.
Exercício: escrever num caderno, com um lápis de carvão, é um exercício transformador e que recomendo.
O que fazer?
- Ter um caderno, em branco
- Escrever de coração aberto onze medos, um em cada folha.
- E durante onze dias escrever uma solução para cada um deles.
- Fazer uma reflexão na limitação que cada um deles provoca.
Lembra-te: de coração aberto e sem julgamentos.
*Quem escreveu este texto?
O meu nome é Ângela Teixeira, tenho 47 anos e resido no Porto. Sou licenciada em Relações Públicas e trabalho há 20 anos como assessora de comunicação. Comunicar está-me na alma, adoro criar estratégias, levar marcas, empresas e eventos ao público, estreitando laços e criando pontes.
Em 2019, criei o projeto Nature Roots, no concelho de onde sou natural e onde passei grande parte da infância e adolescência: Vila Pouca de Aguiar, no Alto Tâmega/ Trás os Montes. Este projeto tem como missão a proteção do território natural e da Biodiversidade da região, a organização de retiros e experiências na Natureza através do Turismo de Bem Estar e Cura em zonas de baixa densidade populacional, potenciando a economia de missão.